O Observador
Microbioma intestinal: o aliado oculto para equilibrar sua glicemia.
Quando pensamos em controlar o açúcar no sangue (glicemia), geralmente nos concentramos na dieta, no exercício e, às vezes, na medicação. Mas, nos últimos anos, a ciência descobriu um protagonista inesperado nesse equilíbrio: o microbioma intestinal.
Sim, esse universo invisível que vive dentro do nosso intestino, formado por bilhões de bactérias, fungos e outros microrganismos, desempenha um papel crucial em como nosso corpo responde aos alimentos e regula os níveis de glicose no sangue.
O que o intestino tem a ver com o açúcar no sangue?
Muito mais do que você imagina. Algumas funções do microbioma que impactam na glicemia:
• Metabolismo dos carboidratos: certas bactérias podem fermentar fibras em compostos benéficos (como os ácidos graxos de cadeia curta), que ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina.
• Inflamação sistêmica: um microbioma equilibrado reduz a inflamação de baixo grau, que está relacionada à resistência à insulina.
• Comunicação com o cérebro e o pâncreas: o intestino faz parte do eixo intestino-cérebro-pâncreas. Os sinais químicos que ele envia podem influenciar em como o corpo secreta insulina.
O que dizem os estudos
Pesquisas recentes demonstraram que pessoas com uma microbiota mais diversa e rica tendem a ter um melhor controle glicêmico, mesmo após consumir alimentos ricos em carboidratos. Algumas cepas bacterianas —como Akkermansia muciniphila e Faecalibacterium prausnitzii— estão associadas a uma melhor resposta metabólica.
Há até estudos que mostram que a resposta glicêmica a um mesmo alimento varia de uma pessoa para outra, dependendo do seu microbioma. Ou seja, o problema nem sempre é o pão: às vezes, é a sua flora intestinal.
Seu intestino não apenas digere o que você come: ele também participa ativamente de como seu corpo lida com o açúcar. Se você está buscando melhorar seus níveis de glicemia ou prevenir complicações metabólicas, não subestime o poder de cuidar do seu microbioma.
MICROBIOTA - MICROBIOMA INTESTINAL
Quando pensamos em controlar o açúcar no sangue (glicemia), costumamos focar na dieta, no exercício e, às vezes, na medicação. Mas, nos últimos anos, a ciência descobriu um protagonista inesperado neste equilíbrio: o microbioma intestinal.
Sim, esse universo invisível que vive dentro de nosso intestino, formado por bilhões de bactérias, fungos e outros microrganismos, desempenha um papel crucial na forma como nosso corpo responde aos alimentos e regula os níveis de glicose no sangue.
O que o intestino tem a ver com o açúcar no sangue?
Muito mais do que imagina. Algumas funções do microbioma que impactam na glicemia:
• Metabolismo dos carboidratos: certas bactérias podem fermentar a fibra em compostos benéficos (como os ácidos graxos de cadeia curta), que ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina.
• Inflamação sistêmica: um microbioma equilibrado reduz a inflamação de baixo grau, que está relacionada com a resistência à insulina.
• Comunicação com o cérebro e o pâncreas: o intestino faz parte do eixo intestino-cérebro-pâncreas. Os sinais químicos que envia podem influenciar em como o corpo secreta insulina.
O que dizem os estudos
Pesquisas recentes demonstraram que pessoas com uma microbiota mais diversa e rica tendem a ter melhor controle glicêmico, mesmo após comer alimentos ricos em carboidratos. Algumas cepas bacterianas —como Akkermansia muciniphila e Faecalibacterium prausnitzii— estão associadas a uma melhor resposta metabólica.
Há até estudos que mostram que a resposta glicêmica a um mesmo alimento varia de pessoa para pessoa, dependendo de seu microbioma. Ou seja, o problema nem sempre é o pão: às vezes, é sua flora intestinal.
Seu intestino não apenas digere o que você come: também participa ativamente de como seu corpo lida com o açúcar. Se você está buscando melhorar seus níveis de glicemia ou prevenir complicações metabólicas, não subestime o poder de cuidar de seu microbioma.
Juan Perez - Yeda